segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Pererecando





“Estamos nos entendendo”


Duas perguntinhas básicas à governadora Ana Júlia, que não parava quieta, após a festa de 30 anos do PT:


Perereca: O Zé Dirceu conversou com o Jader: avançou a aliança do PT com o PMDB aqui no estado?
Ana Júlia:
Eu creio que essa é uma aliança que está avançando bastante, com esses diálogos todos. Sabemos que existe uma tendência que PT e PMDB se aliem, seja a nível de Brasil, ou como acontece nos municípios. E não tenho dúvida que o bom senso vai prevalecer, o interesse do desenvolvimento do estado vai prevalecer e a gente vai construir essa aliança, não só com o PMDB, mas, com outros partidos



Perereca: O Jader já sinalizou se vai aceitar a proposta de dar o vice da sua chapa?
Ana Júlia:
Olha, nós estamos dialogando; não é só a questão de vice. Tem várias outras questões que, com certeza, nós estamos nos entendendo.


Bolo


Jader não foi à festança do PT, nem mandou representante. Deu o bolo no João Batista, que acreditou piamente no Barbalhão. Moral da história: fez bem a Perereca em duvidar da ilustre presença (mas se ele tivesse ido, que seria o tititi da semana, isso lá seria...)


Falta de segurança


Não há evento político sem nota “pitoresca”.


Na festa de 30 anos do PT, no Pará Clube, ela atendeu pelo nome de Rubens Pacheco.


Salão cheio, petistas pra lá de emocionados, Rubens irrompeu em frente à mesa da solenidade.


Trazia um cartaz no qual se podia ler: “Governadora Ana Júlia, sou mais um que a senhora não cumpriu o acordo feito em 2006”.


A surpresa foi tamanha que teve tempo até de posar para os fotógrafos e cinegrafistas, antes de ser retirado do recinto, pela atordoada segurança petista.


Lá fora, desfiou um rosário de lamentações.


Disse que foi presidente estadual do PTN e candidato a primeiro suplente de senador, na chapa de Mário Cardoso, em 2006.


Gritou que vendeu “patrimônio”, para doar R$ 90 mil à campanha de Ana Júlia, ao Governo do Estado.


“Hoje, me abandonaram – eu estou fora do governo. Hoje, eles estão aí gozando do governo”, queixou-se.


Segundo o relato aos jornalistas, ganhou um cargo não especificado, na Casa Civil, após a vitória de Ana.


Mas, em 3 outubro do ano passado, foi posto na rua: “Foi o presente de Círio que ela (Ana Júlia) me deu”.


Teria decidido pelo inusitado protesto depois de tentar, sem sucesso, falar com a governadora, para cobrar a promessa de “participar do governo”.


“Fui botado na rua”, chegou a dizer, em português igualmente pitoresco...


E o mais complicado não é nem a atitude de Rubens Pacheco – já imaginaram se a moda pega?


É o fato de ter conseguido se aproximar tão facilmente de Ana Júlia.


E se ele estivesse armado?


Paz petista


Ana disse que considera “totalmente superado” o incidente da semana passada, envolvendo a deputada Bernadete Ten Caten e a carta que ela enviou à DS.


“Divergências, isso acontece, faz parte até da história do PT. A companheira Bernadete está junto conosco, está aqui, pronta para a campanha, naquilo que é prioridade do partido: a sucessão do presidente Lula, com a ministra Dilma, e a nossa reeleição”, afirmou.

4 comentários:

Anônimo disse...

Armado esse vendedor de fidelidade não poderia estar. É coverde. Mas já imaginou uma torta na cara? KKKKKKKKKKKKKK.

Anônimo disse...

Eu vi o final da "festa" do Rubens. Na cota partidária estavam ele, a esposa e um primo. Depois fou um tal briga interna dentro do PTN. O certo é que ele não tem voto. Quem pôs patrimônio próprio na campanha foi o pastor que é 1º Suplente na chapa do PSB à ALEPA.

Ah, ele não foi supente do Mário. Depois da convenção descobriu-se que ele não tinha idade para disputar o cargo e foi trocado o nome.

A candidatura do Mário esteve a um passo de ser impugnada pelo Min. Publico Estadual

Anônimo disse...

Ana Célia, seus textos são muito bem escritos, mas acho que você deveria dividir em várias postagens, assim não ficaria cansativa a leitura!
abs

Paraoara Socialista disse...

Donana está deslumbrada !
Do jeito que a 'canoa' vai ela 'vira' antes de outubro pois a incompetência da PETRALHA é enorme pois tratam aliados como inimigos e nomeiam pilantras fácil fácil : é só mostrar a carteirinha. Arruda e P. Otávio só não foram nomeados pois já tinham sido eleitos ao DF.